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11 de Agosto: às ruas pelos direitos democráticos e pelas eleições

Em resposta às constantes ameaças à ordem democrática no Brasil feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a sociedade civil organizada promete se mobilizar em defesa da democracia, de eleições livres e contra a política de desmonte de direitos e incentivo à violência. O pontapé inicial será dado no dia 11 de agosto, na “Mobilização nacional em defesa da democracia e por eleições livres”, organizada pela CUT e demais centrais sindicais, movimentos populares, partidos políticos, estudantes e outras entidades da sociedade civil.

11 de agosto é também o Dia do Estudante e, portanto, a UNE (União Nacional dos Estudantes) está convocando a juventude de todo o País a tomar as ruas e os espaços públicos. Vale lembrar que as manifestações mais aguerridas contra o governo Bolsonaro foram protagonizadas pelos estudantes, nos tsunamis da Educação de 2019, período pré-pandemia.

Em São Paulo, o ato acontecerá às 17h, na Avenida Paulista, em frente ao Masp. Antes, às 11h, na Faculdade de Direito da Universidade São Paulo (USP), será lida a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”, um manifesto publicado por personalidades do meio jurídico, que ganhou amplo apoio de acadêmicos, artistas, entidades empresariais, além de milhares de trabalhadores e trabalhadoras que já assinaram o documento. 

Somente ganhando as ruas é que a classe trabalhadora mostrará que não aceitará mais golpes contra seus direitos e sua vontade. Em 2016, a direita derrubou o governo eleito de Dilma Rousseff; em 2018, prendeu Lula, o candidato que estava em primeiro lugar nas pesquisas e, agora, Bolsonaro ameaça não respeitar o resultado das eleições, colocando em dúvida o processo eleitoral do País.

A mobilização popular se faz urgente para enfrentar qualquer ameaça golpista presente nos atos antidemocráticos convocados pelo presidente e, também, a escalada de violência promovida por bolsonaristas.

Dia 11 de agosto deve simbolizar, portanto, o início das grandes manifestações de rua que darão visibilidade às reivindicações dos trabalhadores e mostrarão a capacidade de organização do povo. É preciso eleger Lula, mas com os trabalhadores mobilizados em defesa de um governo que atenda aos seus interesses.

Às ruas!
 


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