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Marcha das Mulheres Indígenas reafirma lutas e resistências

Na semana de lutas dos trabalhadores, a exemplo do Grito dos Excluídos, chegou à Brasília a 2ª Marcha das Mulheres Indígenas, reunindo cerca de 4 mil líderes de 170 etnias de todo o Brasil. O ato, com o tema “Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra” seguiu até 11 de setembro. 
A principal pauta da Marcha foi a luta contra o debate no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Marco Temporal, no qual os indígenas só poderão reivindicar as terras que já ocupavam na data da promulgação da Constituição de 1988. O tema sofre grande pressão dos representantes do agronegócio, defensores da grilagem e da expropriação das terras indígenas. A marcha dá sequência ao Acampamento “Luta pela Vida”, que abrigou em Brasília cerca de 6 mil indígenas que protestaram também contra a política genocida do governo de Jair Bolsonaro. 
Ao defender as tradições dos povos originários, do meio ambiente e do cuidado com o planeta, a luta das mulheres indígenas se soma às lutas da classe trabalhadora contra o governo que desmonta os serviços públicos, criminaliza quem luta pela terra e estimula a exploração predatória dos recursos naturais.
Força aos povos originários!
Fora Bolsonaro!

Foto: Reprodução Jornal de Brasília


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