O relator do Projeto de Lei 591/21, que autoriza que os serviços postais possam ser explorados pela iniciativa privada, Gil Cutrim (Republicanos-MA), apresentou parecer favorável a venda de 100% dos Correios, uma ilegalidade que afronta a Constituição Federal.
A proposta prevê a estabilidade dos trabalhadores da empresa por apenas 18 meses após a privatização. No entanto, o governo não quer ceder nem essa migalha aos ecetistas. A Secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, disse à imprensa que essa estabilidade é muito grande aos olhos dos futuros investidores.
Para o Governo, o lucro de um ou mais empresários bilionários, que comprarão uma empresa lucrativa a preço de banana, é mais importante que o emprego e a sobrevivência de milhares de trabalhadores. Foi assim com a privatização da Eletrobras, que Bolsonaro sancionou no dia 13 de julho, vetando a estabilidade de 12 meses concedida pelo Congresso aos trabalhadores da estatal.
As privatizações das estatais é operação de lesa-pátria. Um crime contra o patrimônio e os direitos conquistados pelo povo brasileiro. Contra o conjunto das políticas neoliberais de Bolsonaro, é preciso ampliar a luta, convocando assembleias dos trabalhadores e organizando a Greve Geral da classe trabalhadora!
