Mais de 60 mil manifestantes participaram do dia nacional de paralisação em defesa da Educação em Brasília, nesta manhã de 15 de maio. Professores, estudantes da educação básica e da educação superior, tanto do sistema público quando do privado e técnicos administrativos, foram a Esplanada dos Ministério protestar contra o contingenciamento e cortes de gastos do governo Bolsonaro na Educação.
O Ato, que teve início no Museu da República e terminou em frente ao Congresso Nacional contou com a participação massiva de militantes pelo direito básico à educação, servidores administrativos e parlamentares. Organizado pelos Sindicatos dos professores da rede de educação básica e superior, sindicatos dos servidores administrativos e pelos movimentos estudantis, pelas centrais sindicais e pelo sindicato nacional dos professores universitários, o movimento fez duras críticas ao governo que cada vez busca desqualificar as instituições de ensino. Vale lembrar que nas últimas semanas, o governo travou tem atuando nas redes sociais para desqualificar o trabalho desenvolvido pelas instituições de ensino em todo país.
Além de cortes de recursos, cortes de bolsas de pesquisa, proposta de intervenção da polícia nas universidades e uma real tentativa de desqualificar o trabalho docente, tentando colocar a sociedade contra o magistério, Bolsonaro assume a postura de tentar destruir a educação brasileira.
A reação do povo na rua, para defender a Educação e lutar contra a reforma da previdência, é uma resposta clara de que a população não será conivente com o retrocesso e a destruição do patrimônio público da educação brasileira. Agora, passam a se mobilizar para a Greve Geral que irá parar o país no dia 14 de junho. Somente a Greve Geral irá parar o retrocesso.
14 de junho: Greve Geral!