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Tsunami da Educação: 15 de maio em Belo Horizonte

No dia 15 de maio centenas de milhares de pessoas se mobilizaram na capital de Minas Gerais em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade e contra a Reforma da Previdência. Segundo os organizadores do ato unificado, mais de 200 mil pessoas participaram dos protestos. A Polícia Militar não se manifestou neste sentido.

O movimento se concentrou na Praça da Estação. Outros dois agrupamentos, que se concentraram na portaria do CEFET e em frente à faculdade de medicina da UFMG, se juntaram ao movimento ainda na manhã. A partir daí, seguiu-se, em passeata, até a Praça 7. Dado o gigantesco volume da manifestação, a passeata teve que prosseguir até a praça Raul Soares.

Destacaram-se as participações dos sindicatos da área da educação básica e superior, como Sind-Rede, da rede municipal; Sind-Ute, da rede estadual; a APU-BH+, dos docentes da UFMG na base territorial dos municípios de Belo Horizonte e Montes Claros; Sinpro-MG, da rede particular; Sindifes, dos trabalhadores das instituições federais de ensino; e Sinasefe, dos servidores federais da educação. Sindicatos, como o Sintect-MG, Sindpetro-MG, Sindados-MG, e trabalhadores de outras diversas categorias também estiveram presentes. Dois carros de som foram divididos por todas as centrais sindicais, partidos e movimentos políticos de esquerda.

O grosso dos manifestantes, porém, foi composto pela juventude estudantil. Grêmios e organizações de estudantes secundaristas, diretórios centrais dos estudantes da UFMG, UEMG e CEFET, membros de diretórios acadêmicos, jovens ligados aos mais diferentes partidos, correntes e movimentos políticos de esquerda, bem como estudantes que não são diretamente ligados a organizações políticas estiveram presentes no ato.

Foram entoadas palavras de ordem contra Jair Bolsonaro, em defesa da educação e da previdência social e de chamado de unidade de luta entre estudantes e classe trabalhadora. A adesão dos transeuntes à manifestação foi positiva, demonstrando o entendimento por parte da população em geral de justiça das pautas apresentadas pelo movimento.

Cabe aos trabalhadores belo-horizontinos e suas direções não parar a mobilização iniciada nesse 15 de maio. Os ataques promovidos pelo governo Bolsonaro são profundos e o momento exige unidade de ação e a mobilização deve ser constante. As centrais sindicais já aprovaram uma greve geral, de todas as categorias, para o dia 14 de junho. É necessário fazer dos próximos dias momento de explicitação das contradições do governo Bolsonaro, de debates e análises profundas sobre a atual conjuntura política para que o próximo movimento seja ainda maior. Somente nas ruas pararemos os ataques e retomaremos nossos direitos.

14 de junho: Greve Geral!

 


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