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Negros e religião

Jair Bolsonaro é reconhecido por suas falas racistas. Em uma delas, comparou lideranças quilombolas à bois, a serem medidos e pesados à arrobas. Em outra, falou que seus filhos não poderiam namorar mulheres negras porque eram bem educados.

Não por acaso, o ex-líder da organização racista Ku Klux Klan, David Duke, que perseguia, torturava e assassinava negros, falou que o candidato do PSL “soa como nós”, demonstrando o caráter racista de Bolsonaro. Ao se coligar tão intensamente com as igrejas neopentecostais, que é quem promove de maneira mais vertical a perseguição às religiões afro-brasileiras, tratadas por estes como “coisas do demônio”, se eleito presidente, Bolsonaro certamente fará vistas grossas para esse crime de intolerância religiosa.

Por fim, em suas políticas de “bandido bom é bandido morto” e com suas afirmações que dará autorização para a polícia matar à vontade, Bolsonaro acentuará o genocídio ao povo negro marginalizado, que mora em vilas e favelas, que é quem é o principal alvo das mortes promovidas por policiais no Brasil.


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